domingo, 14 de novembro de 2010

30 anos e "lá vai fumaça"

São 02:10 da madrugada e ainda acordada a cabeça vagueia pelas lembranças do que vivi nesses 30 anos recém completados e principalmente, pelo que ainda não fiz.

Lembro bem, que quando criança desejava crescer para poder ser feliz longe da realidade na qual eu vivia. O que isso quer dizer? Presenciei um casamento fracassado e uma separação terrível que que deixou-nos à beira da miséria, então tudo que eu NÃO queria no futuro era casar, mas ansiava ter meu próprio dinheiro. Quando adolescente e no início da vida adulta (se é que posso me considerar adulta) só queria sobreviver às crises existenciais e familiares. Enquanto esperava me curar de anos de experiências familiares aterradoras, fiz um curso técnico, superior e uma pós-graduação, consegui um bom emprego, passei em alguns concursos públicos e continuei esperando pela cura da feridas da infância e adolescência.

Minha vida amorosa, talvez influenciada pelas experiências auto-destrutivas da minha mãe, também foi um fiasco até ter o meu primeiro relacionamento significativo aos 22 com um rapaz de 17, que apesar de tropeços ao longo da caminhada, é hoje um marido dedicado e com uma carreira promissora pela frente.

Bem e o que eu quero agora? Óbviamente as prioridades mudaram já que abandonei o tão desejado emprego e deixei de lado minha carreira para casar e acompanhar o marido para outro Estado! Olha, mudaram mesmo viu! O trabalho já não me fazia feliz, já não atendia as minhas expectativas.

Ficar desempregada em outra cidade me deu o tempo que eu precisava para repensar  minhas prioridades. Descobri que continuo querendo um bom emprego, mas não como um fim e sim como um meio pelo qual poderei criar o cenário perfeito para a chegada de um novo membro à nossa família de dois, fazendo dessa nossa pequena família o projeto mais importante da minha vida.



Isso mesmo! Tantos caracteres somente pra dizer que quero ter um filho. E o que pensa meu marido? Parece que o relógio biológico dele está mais apressado que o meu (cinco anos mais velha). Um bebezinho lindo para o qual possamos dar todo o amor que um ser humano seja capaz de assimilar! Mas algumas questões que precisam ser respondidas:

1. Existe um momento certo pra ter um filho?
2. Estou preparada para isso?
3. Meu marido está preparado para isso?
4. Dá pra entrar nessa estando tão longe da família e amigos?
5. ... desisti de enumerá-las, já que são muitas.

Será que alguém tem as respostas? ;)

2 comentários:

Sol disse...

Olá!
Descobri seu blog procurando algo sobre o Coquelux e acabei lendo todos os posts. Sua historia parece um pouco com a minha. Sou natalnese; meus pais são separados, passei toda a minha vida vivendo com o fracasso amoroso da minha mãe e sofrendo as consequencias do mesmo, já que ela não gosta mt de mim (quando eles separaram ela estava com 8 meses de gravidez de mim); tb sou casada com militar (meu esposo é da Marinha), e tô deixando toda a minha vida pra trás para segui-lo, já que ele foi transferido para o RJ. Temos um bebê de 8 meses, já somos casados há 1 ano, mas ainda não moramos juntos, já que quando engravidei ele estava em Salvador. Não podia ser demitida do meu emprego (pela gravidez), nem queria perder meus direitos trabalhistas... Bem, assim vivemos até hoje. Em janeiro estaremos no RJ. E seja o que Deus quiser!! rss Bem, mas o comentário é pra te dizer que ser mãe é melhor coisa desse mundo! É um amor que não dá para descrever! Bjs e felicidades!

Geninha disse...

Que bom que você me achou Sol. O bom das situações ruins é que nos preparam pra vida e nos tornam pessoas melhores. Que bom que superamos!;)
Espero que eu tenha te ajudado com os clubes de compras e te espero sempre aqui para discutirmos outros posts sobre bebês! kkkkk
Desejo sorte na sua nova vida na cidade maravilhosa. Se quiser saber um pouco mais sobre ela, escrevi um post no http://mulherdemilitar.blogspot.com.
Bjokas e volte sempre!

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