sexta-feira, 2 de março de 2012

Giselle Dantas Graciano, Esposa de Soldado Fuzileiro Naval

Giselle e seu esposo em uma foto querida!

Giselle Dantas Graciano dos Ramos, 24 anos, carioca morando em Manaus, esposa de Soldado Fuzileiro Naval, alegre como toda boa esposa de comerciais de margarina.

Como tudo aconteceu
Um dia eu estava no ônibus e vi um garotinho lindo que eu não conhecia passar na rua e disse: eu vou namorar esse menino e daqui a 6 anos estaremos casados. Tenho minha amiga Ione pra provar esse fato porque foi pra ela que eu falei. :)
No dia 14/09/2007, uma semana depois do fato do ônibus, começamos a namorar.
Em 2009 ele entrou para a Marinha e passei por todo aquele processo de Ciampa que a maioria da "boyzinhas" conhecem, fiquei louca apaixonada por ele e decidi não desgrudar mais. Em junho do mesmo ano ele foi transferido pra Manaus e sem ser convidada eu vim atrás.
Em 14/09/2010 casamos oficialmente, não foi nos 6 anos como eu planejei no primeiro dia que o vi, mas foi exatamente com 3. Quem sabe no dia 14/09/2013 eu caso novamente!

Vida de Esposa de Militar
No começo não foi nada fácil aturar o pós-Ciampa, já eles saem de lá se sentindo os donos do mundo, mas 3 meses depois ele voltou à realidade. Sou uma pessoa um tanto autoritária e totalmente a favor da igualdade entre os sexos. No meu casamento é tudo dividido, tanto as despesas da casa como os afazeres domésticos, eu realmente não nasci para Amélia mas um dia eu pretendo aperfeiçoar isso.
Viver aqui em Manaus é um tanto confuso para pessoas com opiniões formadas. É calor, é tudo caro, tem trânsito louco, etc, mas como dizem na Marinha “VIERAM PORQUE QUERERAM” ninguém foi em casa buscar. Isso é dito para os navais mas serve completamente para as esposas, a cidade não tem culpa de seus excessos de expectativas e incapacidade de adaptação.
Aspectos positivos e negativos
A possibilidade de conhecer lugares diferentes é muito boa, mudar de ares, conhecer gente nova, isso faz bem. Morando aqui no Amazonas já tive a oportunidade de conhecer Presidente Figueiredo, Novo Ayrão e Iranduba.
Sem dúvida a maior dificuldade é agüentar a pressão de viver só e o fato de nunca poder planejar nada, visto que a Marinha é quem decide o destino dos maridos.

Conciliar a carreira
É possível sim, totalmente. Trabalhar está muito além de independência financeira. Basta querer. O fato comprovado e assustador pra mim é que pouquíssimas querem.

Filhos
Só tenho um gato por enquanto, mas quero ter muuuuitos filhos, quantos couber no meu barraquinho.

Futuro
Eu quero estudar, viajar, ganhar mais que meu marido (falta pouco), ter bebezinhos gordinhos com nariz de batata, ter uma casa com um cachorrão e participar do BBB. (rsrsrsrsrsrs)

Rapidinha
Um filme: O Primeiro Grande Mentiroso.
Uma comida: Batata e seus derivados.
Uma cor: Verde.
Um hobby: Cinema.
Um programa: Ir ao Supermercado.
Uma música: O mundo anda tão complicado (Legião Urbana).
Uma frase: “Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”.
Um lugar: Todos os que ainda vou conhecer.
Um desejo: Ser feliz sempre.
Um sonho: Meus filhotes.
Uma saudade: Rio. Tudo e todos que estão lá.
Uma lembrança: Meu aniversário em que minha mãe fez cachorro quente com Bisnaguinha Panco, eu não sabia que ela prestava tanta atenção em mim.

4 comentários:

Jéssica Ferreiro disse...

ameiiii a história gii:)
e a frase :"alegre como toda boa esposa de comerciais de margarina."

IVELISE disse...

Olá Giselle, tudo bom?Adorei o post, quando conheci o blog, vim conhecer lí todas as entrevistas, são todas ótimas com 1 astral super bom!Também sou esposa de militar(marinha) a quase 9 anos.Mas só uma palavra sua me desapontou, foi quando vc escreveu "assustador" se referindo ao fato de nem todas as esposas desejarem conciliar suas carreiras.Bem falo por mim, eu não tenho "uma carreira" é fato!Sempre quiz me casar,,e ser dona de casa!Sim isso mesmo!Por pura "opção" e não por "imposição"..
E têm mais: não quero(e meu esposo idem) ter filhos!Por tais escolhas de vida dificilmente encontro alguém onde me identifico 100%, mas Respeito toda e qualquer opção de vida, até porque a grande...grande maioria diverge da minha.
Sou feliz assim, pode ser que um dia, eu "mude de ideia", mas isso será algo natural, não imposto.Eu gosto de ficar em casa..Não vejo demérito nenhum nisso, muito pelo contrário, adoro estar em casa quando meu esposo chega, o cheirinho de comida feita na hora, as roupas cheirosas dobradinhas em cima da cama, tudo arrumadinho, casa ,etc...Fora que minha outra paixão são os cães...que cuido sim como filhos, pois são meus filhos!Não tenho absolutamente nada contra quem "se formou", quem quer trabalhar fora, coisa e tal, como disse antes cada pessoa faz as suas escolhas...
Inclusive o fato de eu não ter filhos não me dá o "encosto" de poder dizer "aaa fico em casa por cuasa das crianças" o que é extremamnete comum não é? Pois bem, p/ mim não são filhos que impõem que uma mãe fique em casa..isso é uma escolha, e que muitas não querem admitir p/ sociedade que a fizeram!Hj em dia ser "do lar" virou palavarão!Uma pena, é um trabalho tão digno, tão honrado, e que ainda por cima não se ganha financeiramente por isso..Se eu sinto falta da vida fora do lar? Só sinto falta do $$ pois do resto nada me agrada, chegar em casa cansada e ainda ter de arrumar casa, fazer comida, lavar roupa..pois convenhamos ter uma "empregada" é para poucas...Para quê eu iria querer uma vida destas? Mas torno a dizer, respeito toda e qualquer opção de vida!Foi muito bom conhecer um pouquinho de vc, peço desculpas se meu comentário foi muito longo, mas perebei que aqui é um espaço democrático onde todas podemos trocar ideias e experiências.muita saúde muita paz na sua vida Giselle..:-))))))

Unknown disse...

Olá, tdo bem? quem sabe você pode me ajudar a dar um pouco de paz pro meu coraçãozinho hehe...Há dois meses conheci um rapaz, estamos namorando desde então. Nos apaixonamos, porém, ele me disse que está no meio do processo pra entrar na marinha...não sei o que fazer, estou muito angustiada. Nunca acreditei em namoro a distância, só de pensar já morro de saudades...o que faço?

Giselle disse...

Oi Angélica, primeiramente vc não pode sofrer por antecipação já que ele ainda nem entrou. Caso ele entre vc já terá uma amostra do que é esperar por um militar, não sei em qual curso ele está mas os fuzileiros por exemplo passam mais de 2 meses dentro do Ciampa até que possamos fazer a primeira visita. Acredito que 2 meses de relacionamento seja pouco tempo pra vc encarar uma mudança radical de vida. Namoro a distância eu tb considero muito complicado mas tenho amigas que já passaram por isso, resistiram à distância e estão com seus militares até hoje. Por mais que as pessoas te aconselhem, só vc pode tomar a decisão pois é vc quem vai arcar com as possíveis consequências depois. Então siga seu coração mas sem deixar de dar ouvidos a razão. Bjsss

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